- 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐒

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eu estava segurando a mangueira enquanto respirava em uma velocidade absurda, e eu vejo o su-hyeok e tinha um zumbi pegando no meu pê

— ei! — o su-hyeok chamou a minha atenção — espera, eu to indo

— o que!? chapou?! — eu digo olhando para o mesmo — não vem aqui, susu!

— eu já to indo, coelhinha

— pela amor de deus, não vem aqui! — eu gritei — tá com o próprio pau no ouvido?!

— tá, calma aí

— susu, cuidado, em cima de você — digo olhando ele, ele pulou para a mangueira ficando em cima de mim — ou! minha cabeça!

— fica tranquila, eu vou te ajudar

— ai...— ele se agarrou em mim — meu deus, tá querendo me comer?!

— fica quieta, você pode esperar? — ele conseguiu chutar a zumbi que estava no meu pé

— olhem, e o desca-su e a ji-won!

— JIWON! — gritou o gye fazendo eu abrir um sorriso e eu vejo a nam-ra me olhando com um sorrisinho pequeno

a on-jo me olhou com um olhar de alívio

eu amo esse menino, eu daria a minha vida por ele, e pelo su-hyeok

— que momento mais estranho da minha vida, você praticamente com a cara na minha bunda — digo soltando uma risada

— tá gostando? qualquer garota estaria feliz no seu lugar — ele respondeu fazendo eu solta uma risada — se você não fosse tão chata e a minha melhor amiga, você faria o meu tipo

— engraçadinho, eu sou muito legal tá? — soltei uma gargalhada sincera

e logo estávamos entrando na sala, o cheong-san me ajudou a entrar

quando eu entrei a nam-ra correu na minha direção e me abraçou fortemente, fazendo eu soltar um sorriso

— fiquei preocupada, e tava com muita saudade de você — a gente se separou se olhando com um sorriso

— fecha logo! rápido! — gritou a nayeon — eu disse pra fechar logo, vai!

— por acaso viu que a ji-won entrar? só vamos fechar depois que ela entrar! — gritou o gyeong-su fazendo eu ir atrás dele

— agora eu to errada por pedir pra fechar?

— alguém me explica, por quê essa putinha ainda está aqui? — digo com os braços cruzados

— seu favelado de merda e a orfá do caralho.. — quando ela disse isso, o meu sangue ferveu e eu empurrei ela com tudo

— repete! você chamou a gente de que? sua putinha! — o cheong-san pegou o meu pulso e me puxou para trás

— para com isso — ele sussurrou no meu ouvido

— não briga, gente

— você tem coragem de tocar um dedo em mim? — ela disse me encarando

— já fiz isso uma vez, eu adoraria fazer de novo, pra você aprender como respeitar alguém — digo cuspindo as palavras para ela

— o que está acontecendo aqui? — perguntou a professora — sabem o que esta acontecendo?

— ela que me empurrou

— você chamou a gente a gente de favelado e eu de orfá primeiro! você merece muito mais que isso!

— e eu to errada? — eu segurei as lágrimas com força

— você não devia falar isso para pessoas — disse o cheong-san

— por que tá chamando eles assim? — perguntou a professora, fazendo eu abrir um sorriso de raiva — fala, por que? e aí?

— ele mora no conjunto habitacional, a jiwon..ela perdeu os pais quando nasceu — disse o su-hyeok fazendo as minhas lágrimas cairem no mesmo instante

eu odeio lembrar dessa história.

— o que?

— conjunto habitacional, e a ji-won..perdeu os pais muito cedo, ela se acha mais do que ele e joga na cara da ji-won que ela ainda tem pais vivos — disse o su-hyeok, a professora me olhou com pena

– não deve chamar eles assim, nayeon, nunca mais chame alguém assim — disse a professora — e não seja bobos, vocês perde a razão quando se torna o agressor, entendeu?

— não, eu não entendo — me soltei do cheong-san e me aproximei da janela

eu só queria ter morrido quando eu nasci, eu não merecia nascer, meus pais morreram, a minha avó morreu, agora to em um apocalipse zumbi

— won, não fica assim — o gye me abraçou fortemente, fazendo eu chorar um pouco

— a maldição da nam, é verdadeira, eu não mereço ser feliz, eu nunca vou ser feliz — ele me olhou em silêncio

— para com isso, você merece sim ser feliz como todo mundo, eu vou fazer de tudo para você ser feliz, eu te prometo — ele pegou o meu dedinho e pegou o dedinho dele fazendo uma promessa

de repente a mangueira quebrou a janela fazendo o gyeong-su me proteger

— que porra — eu sussurrei e eu vejo o cheong-san segurando a minha mão

— pra trás, pessoal — disse a professora

— vocês estão esperando alguém? — perguntou o wu-jin, o cheong-san soltou a minha mão e se aproximou da janela

— não, não...ninguém

— ai! fica aqui! — disse o gye

— cuidado, san — digo olhando ele

— alguma coisa aí?

— acho que foi só o vento — disse o gye fazendo eu suspirar aliviada, de repente apareceu uma zumbi fazendo todo mundo se assustar com a presença da mesma

— ela vai entrar, cuidado, gente! — disse o dae-su — vem pra cá, cheong-san! sai daí!!

os meninos começaram a lutar pra tirar aquela zumbi de lá, e finalmente conseguiram

— você estão bem? — eu me aproximei do meninos que me olharam com um sorriso e falaram que sim

— ei — a nayeon chamou a atenção do gye fazendo eu cruzar os braços olhando ela — você...

— gyeong-su, seu nariz..— disse o cheong-san

— quê? e que o su-hyeok me bateu com a vassoura aquela hora — ele se aproximou da nayeon

— fica longe, fica longe de mim, ela te mordeu, né? fala a verdade — eu me aproximei dela

— ele acabou de falar que foi o su-hyeok que bateu nele sem querer, tá entendendo? — digo encarando ela

— por que você sempre trata a gente mal, hein? — ele ficou ao meu lado

— você foi mordido mesmo — ela olhou pra as meninas — a i-sak se transformou depois do nariz sangrar, fala aí, não foi, on-jo?

— não coloca a minha irmã no meio, sua maldita — eu digo cansada dela

— não to falando nenhuma mentira, foi assim que a i-sak virou um zumbi

— gyeong-su — a professora chamou a atenção dele

— sério, gente! não fui mordido, que merda! — todo mundo ficou em silêncio — que merda..

— ai, o que fez na sua mão? — ela perguntou novamente

— ele se machucou salvando a porra da sua vida, e você está acusando ele? tinha que ser uma puta — digo encarando ela, o gyeong-su estava ao meu lado encarando a mesma, mas as meninas se afastaram dele com medo, menos a nam-ra — vocês não acreditam nele? isso aconteceu enquanto ele tentava salvar a vida de vocês

— sério que vão me tratar assim? — o cheong-san se aproximou de nós e pegou a mão do gyeong-su

— ele não foi mordido, é só um arranhão, quem é quiser verificar pode ficar a vontade — todo mundo foi olhar

— e só um arranhão — disse o su-hyeok fazendo eu abrir um sorriso para o mesmo

— tá feliz? vai parar de implicar comigo agora? — ele perguntou para a mesma

— mas, gente, não temos mais computador —
Disse o mesmo

— então a internet..por que foi jogar justo o computador?

— ela tava quase entrando, por que você não fez algo diferente então? — eu soltei uma risada sincera

— se agiu bem, gyeong-su, muito obrigado, não fica bravo não, nayeon não vai pedir desculpas pro gyeong-su?

— por que eu?

— ele se machucou pra salvar a vida da gente e só pedir desculpa pelo engano

— por que eu deveria pedir?

— essa garota tá querendo levar um soco na boca né? — digo olhando a mesma, a nam-ra pegou a minha mão tentando me confortar

– cala a sua boca, eu vi tudo, a zumbi pegando você, eu não to errada, ele pode tá infectado!

— nayeon, já chega!

— mas eu vi aquela zumbi pegando nele

— a infecção não se propaga assim — disse o cheong-san

— a gente não sabe nada sobre o vírus

— e nem você sabe, então cala sua boca, tá falando muita besteira pra alguém que não sabe de nada!

— eu segurei a i-sak quando ela caiu, então por que eu to bem?

— ele tem uma ferida na mão — o meus sangue tava subindo pra cabeça de tanto ódio dessa menina — é diferente

— eu vou matar essa..— o gye tentou ir pra cima dela, mas os meninos não deixaram

— não fica reclamando de mim, raciocina direito, gente!

— ô lee nayeon, todo mundo já sabe do seu ódio pelo gyeong-su, mas você tá indo longe demais agora, isso é questão de vida ou morte

— ela sempre foi assim

— olha, se não fosse ele, todo mundo aqui podia tá morto — eu estava com a cabeça deitada no ombro da nam-ra enquanto ela fazia carinho no meus cabelos

— e agora a gente pode morrer por causa dele

— tá parecendo que vamos morrer por sua causa — disse o wu-jin

— já falei mil vezes que eu to bem!

— parem com isso, todos vocês! — a professora gritou — da pra calar a boca?

— professora..

— calada

— mas professora...

— parou

– seguinte, gyeong-su você pode ficar na sala de gravação por dez minutos? — eu e o mesmo olhamos com raiva para ela — sinto muito por isso, mas acho que é melhor do que seus amigos suspeitarem de você

— ninguém desconfia dele, é só essa puta que vive implicando com ele! — eu exclamei com raiva

— por favor, ji-won, gyeong-su, me faz esse favor?

— eu vou ficar 30,não..eu vou ficar uma hora lá — disse o mesmo

— a gente sabe que leva menos de cinco minutos — disse o cheong-san fazendo eu acena

— não precisa disso

– é só pra ter certeza

— tá bom pra você? se nada acontecer, vai pedir desculpas, não vai?

— eu vou

— vocês também concordam com isso, né?

– se a gente continuar com isso, da próxima vez, ninguém vai ajudar — digo olhando o chão — vai ser cada um por si

— você não tá errada, mas..vamos pensar que é um exercício de confiança uns nos outros, ok?

— eu acredito nele, e sempre vou acreditar — disse eu

— eu também acredito nele

— falou, até daqui uma hora — ele saiu do meu lado e foi para dentro da sala e eu me sentei no chão em um cantinho olhando pra parede com raiva

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enquanto eu tava tentando me distrair, vejo o cheong-san sentado ao meu lado, e eu suspirei

— que foi? — eu perguntei enquanto mexia em meus anéis

— nada, eu só queria ver se você tava bem, você sempre parece tensa — ele disse me olhando fazendo eu olhar para o mesmo

— eu só queria ir embora pra comemorar o aniversário do meu pai sozinha — digo olhando ele

— por que sozinha?

– eu posso chorar a vontade, sem ninguém me julgar ou fala o tanto que eu sou criança ainda

— eu gostaria de ter acolher quando estiver chorando, depois que tudo isso acabar, que tal a gente comemorar o aniversário do seu pai? — eu abri um sorriso

— eu gostaria disso, obrigada san — eu me aproximei dele e deixei um beijo em seu rosto, fazendo o garoto fica todo vermelho e sorri timidamente

ele me puxou pra irmos até o gyeong-su que me fez abrir um sorriso animado, ele bateu na porta chamando a atenção dele

eles começaram a cantar uma música deles, fazendo o meu coração fica quentinho, ele começou a colocar a boca no vidro fazendo eu bater nele de leve

— isso é sujo, seu louco — digo entre risos, o gye estava rindo do mesmo, eu chamei o mesmo para sair da sala, mas fez sinal com a cabeça e mandou a gente sair

— professora, já deu os 30 minutos, mas o gyeong-su não quer sair — disse o cheong-san

— deixa que eu vou tirar ele dali — todo mundo se aproximou da janela pra ver o mesmo, eu me aproximei com o restante

— ele quer completar uma hora lá dentro — disse a professora

— ele só pode tá brincando

— eu vou entrar lá — digo olhando a professora

— por que você vai entrar lá? — a jimin me perguntou — se tem alguém que tem que entrar e ela — o meu olhar foi para a mesma

— por que eu?

— ele tá assim por sua causa!

— o que eu fiz?

— vai se fazer de santa agora? — eu perguntei

— ah, é errado ser cuidadosa? — ela me questionou — vocês também ficaram desconfiados, todos vocês

— tira eu dessa porra, eu não desconfiei em nenhum momento — eu exclamei com os braços cruzados

— eu não fiquei desconfiado

— eu também não

— eu desconfiei, ok? mas não fui cuzona como você

— por que estão contra mim?

— por que e você, você não gosta de mim e nem nele

— já chega meninas!

a mesma entrou na sala fazendo eu me senta, o povo tava zoando os dois como um casal, mas quando vimos ela saiu da sala com um sorrisinho e em seguida ele apareceu querendo ir pra cima dela

— sua vaca! eu te odeio, vagabunda! — disse o gye fazendo eu me aproximar dele assustada — vadia! piranha! vagabunda!

estávamos eu, susu e o san tentando acalmar o gye

— sei que não sou um santo, mas ela..

— e o próprio diabo em pessoa — eu digo dando de ombros

— exatamente, ela disse que eu e você merecemos ser infelizes e sozinhos — ele disse me olhando

— eu vou matar essa garota, pode escrever

— ele deixou entrar? ele não causou tudo isso de propósito

— chega! todo mundo quieto

— e só ela assumiu que a gente para

— vocês são tão irritantes, o que vão fazer se eu estiver certa? vão finalmente admitir que eu salvei vocês

— ele tá ótimo, ele não vai virar, por que ainda está insistindo nisso? — eu perguntei indo para ao lado do san

— olhem — disse ela — vejam se eu to errada — todo mundo olhou para o mesmo

o nariz dele tava sangrando, os meus olhos se encheram de água, não, ele não vai virar né? ele não pode

— gye — ele me olhou e passou a mão no nariz e olhou as suas mãos

— vocês viram? ainda acham que eu to errada?

— olha aqui, cala a porra da sua boca! ele tá bem, ele tá ótimo — digo segurando o choro

— eu to estranho, por que eu to assim? — ele perguntou olhando as próprias mãos

— caralho..— disse o cheong-san — o que foi? você não tá infectado

— tirem ele daqui, tirem ele logo daqui!

— não vou virar! — ele se aproximou mais todo mundo se afastou, menos eu e o cheong-san

— não faz isso, gyeong-su, não faz isso

— eu não vou virar, caralho!

— me desculpa, gyeong-su

ele me olhou, os meus olhos estava cheio de lágrimas, eu abracei ele

— eu vou virar, não vou? né? — ele me perguntou enquanto sussurrava no meu ouvido — e agora, ji-won?

— não..você não vai me deixar aqui, eu preciso de você — o san me puxou pra longe dele, mas eu me soltei com tudo — ele não foi mordido, ele tá bem — a on-jo puxou a gente, mas a gente empurrou ela

— me solta

— seu idiota, você não foi mordido — disse o cheong-san

— por que isso tá acontecendo?...— as minhas lágrimas caíram, eu não tava aguentando — gye, eu preciso de você, você não foi mordido né? — eu me aproximei dele

— não chega perto, não vem porra! — ele gritou assustado, ele começou a se transformar, o meu coração estava sendo partido naquela momento

eu tava perdendo uns do meus melhores amigos

— e aí! tirem logo ele daqui! se não vamos todos morrer, merda!

— eu não..por que eu? por que eu? por que eu? merda!

— sai logo daqui!

— cala sua boca, porra! — ele gritou — eu vou sair, tá bom! eu vou sair, eu vou sair, por que eu ia morder vocês? a gente é tudo amigo, porra! se eu sair daqui, vai ficar tudo bem

— gyeong-su...tudo bem, é só ficar mais um pouquinho na sala de gravação..

— se a gente morrer, a culpa vai ser da senhora

— nayeon!

— a gente tem que sobreviver

– eu vou sair — eu estava em silêncio, em choque, eu não conseguia parar de chorar – me desculpem, eu vou sair rápido

— gye — eu chamei a sua atenção com a voz falhando

— tá tudo bem, jiwon, eu não vou poder cumprir a promessa, me desculpa, eu queria fazer você feliz, mas pelo jeito eu não vou conseguir — ele disse, o meu mundo parou ali, naquela maldita frase, eu odeio essa maldição.

o su-hyeok me puxou pra um abraço, e fazendo o meu rosto fica escondido em seu peito pra eu não ver a cena, eu só queria chorar, apenas isso

ele tinha virado, eu perdi o meu melhor amigo, pra sempre.

eu me soltei do su-hyeok e corri para a sala de gravação e me sentei no chão chorando

— pai, eu não quero perder mais ninguém, eu acabei de perder o meu melhor amigo, ele morreu, ele me deixou, como o senhor é a mamãe — eu digo entre lágrimas — eu não quero sentir mais essa dor, eu quero a minha vida de volta, eu não queria que isso acontecesse

essa é a verdadeira maldição, eu estava destinada a ser infeliz, eu não merecia ser feliz


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