- 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎

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eu estava ao lado da nam-ra que me olhava em silêncio

—  ela não vai superar isso nunca, foi a pior coisa que podia ter acontecido — disse a garota com os braços cruzados, e o su-hyeok apareceu atrás de nós

—  alguém vai tirar ela de lá? — perguntou o mesmo, fazendo eu suspirar

eu podia ir, mas não sou bom em conselhos — disse o su-hyeok

— eu posso ir, a gente perdeu a mesma pessoa, eu posso acolher ela e ela pode me acolher, entendeu? — eu perguntei fazendo a dupla ao meu lado sorri

eu suspirei fundo e abrir a porta e encontrei a garota em um canto com a cabeça baixa

— oii — digo baixinho e me sentei ao seu lado fazendo ela chorar um pouco — não chora por favor

— como não? eu perdi o meu melhor amigo, a gente tinha feito uma promessa, eu tenho uma maldição, ela está fazendo de tudo para acabar com todo mundo que eu amo, quem vai ser o próximo? a on-jo? meu pai? a nam-ra? o susu? ou você? eu não aguento mais perder ninguém que eu amo — eu peguei o seu rosto fazendo ela olhar para mim, eu vejo o seu rosto fica meio vermelhinho pela proximidade

— olha, eu te juro que eu não vou deixar nada acontecer com você, ou com alguém que você ama, eu vou te proteger, até você está segura e ao lado do seu pai, eu te juro, won — quando eu terminei de dizer, vejo que nós ficamos nos olhando por um tempo, até que ela se afastou toda vermelha — vamos sair daqui? — ela abriu um sorriso e pegou a minha mão fazendo a gente sai da sala de gravação

quando saímos estava havendo um problema, ou melhor uma confusão

— espera! essa piranha matou o meu melhor amigo? — eu estava com fúria em meus olhos, no mesmo instante, eu fui pra cima dela, socando o seu rosto com a raiva que estava no meu corpo, mas os garotos me seguraram enquanto ela chorava com o rosto de sangue — você devia morrer! você não merece viver

meninas, agora já chega! — a professora se aproximou de mim e da nam-ra — nam-ra você percebeu o que tá fazendo agora? se isso for verdade, significa que a nayeon matou o gyeong-su

isso mesmo, a nayeon matou o gyeong-su, ela matou ele — disse a nam-ra fazendo eu chorar de raiva dela

sua filha da puta — disse a nayeon e jogou o pano na cara da nam-ra — tá aí, tá feliz? — a mesma pegou o pano do chão e começou a olhar

tem sangue aqui

— eu limpei a ferida do gyeong-su

— isso e sangue dele?

— o que você acha? — a nam-ra olhou ela e mostrou o pano para ela

— então vamos encostar na sua ferida — disse a nam-ra — se tem tanta certeza, encosta na sua ferida

— e o sangue dele tava limpo? ele saiu daqui como um zumbi — a nam-ra jogou o pano com tudo

— ele tava muito bem até você limpar ele com o seu lencinho — disse a nam-ra cara a cara com a garota, o cheong-san me soltou e estava indo até a garota mas os meninos me soltaram e foram segurar o mesmo

— lee nayeon , sua..

— porra, já falei que não! — ela gritou fazendo eu ir ao lado da nam-ra, mas a professora impediu ela

— já chega disso, nayeon! vamos parar com isso!

— solta!

— falei pra parar com isso, me dá aqui

— eu disse pra soltar essa porra — ela gritou e nos olhou — então o certo seria eu morrer também? é isso que todos vocês querem, não é? principalmente você, jiwon, eu sempre odiei você e o gyeong-su, eu não conseguir matar você, mas ele me forçou a fazer o que eu fiz

— quer dizer que você..que você..— a professora estava muito nervosa

— ela matou ele e queria me matar — eu abri um sorriso debochado e empurrei com tudo fazendo a mesma cair no chão com tudo

— foi, vou ter matar!

— mas eu não matei ele! você disse que ele caiu e saiu correndo, então quer dizer que ele tá vivo, ele não morreu, ele só se transformou

— você tá falando sério? — questionou a on-jo

— por que vocês só pegam no meu pé? vocês também riram quando eu chamei ele de fedido — eu me aproximei da mesma — vocês também não eram legais com ele, agora vão pagar de santinhos?

— por que você matou ele? — disse o cheong-san segurando ela pela blusa, mas ela empurrou ele com tudo — sua..assasina. — ela olhou pra gente chorando

— eu não tenho nenhum amigo, por causa deles, eu sempre tive raiva da jiwon e do gyeong-su porque eles tinha amigos, eu queria muito que eles morresse, pelo menos um fui — ela tirou o negócio da porta e saiu da sala , a professora foi até a porta e olhou pra nós

—  pessoal..não importa o que aconteça, não morram e não deixem os seus amigos morrerem se causarem a morte de alguém, vocês perdem o sentido de viver, ok? — eu estava em silêncio ao lado da nam-ra que estava segurando a minha mão, ela nos olhou com um sorriso e saiu da sala e me soltei da nam-ra

— professora! — mas o cheong-san me segurou — não! a gente não pode!

— esquece, won, fica tranquila — ele me abraçou

— agora a professora saiu — disse o dae-su, todo mundo estava em choque, e eu estava em silêncio, não sabia que seria a minha reação, o cheong-sab me soltou e começou a socar o armário ao nosso lado, eu abracei a nam-ra que estava me choque

🕸️

eu estava olhando para a janela, pra vê se eu conseguia enxergar o gye, nesse mundo de zumbis, quando eu vejo a on-jo ao meu lado

— você tá bem won? — ela perguntou enquanto eu abria um sorriso pequeno — eu entendo a sua tristeza, eu sinto muito won, vai ficar tudo bem

— pode parar, eu não mereço tá viva, eu sempre matei todo mundo, isso é a porra da minha maldição

— mas você não tá mais sozinha, eu não quero e nem posso perder você,irmã — quando ela me chamou de irmã, eu me virei pra ela — eu preciso de você, você não é tudo isso que você pensa, é a minha irmã, a minha vida — ela pegou na minha mão com um sorriso

— o gye deve tá feliz que fugiu do desfile de moda que a gente ia fazer — eu segurei as lágrimas com um sorriso

— ele odiava, mas também gostava — ela me abraçou de lado e eu deitei a minha cabeça no ombro dela — será que tá tudo bem lá fora?

— o nosso pai é bombeiro, então ele deve está bem, tenho certeza

— quando tudo acabar, vamos comer na mãe do cheong-san, eu, você e o papai?— digo olhando ela

— eu topo, obviamente — abrimos um sorriso

👾

eu estava sentada na mesa olhando o pessoal , e logo o susu disse algo

— ninguém tá com vontade de ir no banheiro? — ele perguntou fazendo todo mundo fica em silêncio — só eu que to afim?

—eu também to — disse o dae-eu fazendo eu olha o mesmo

— a gente precisa ir — respondeu a garota — mas não podemos sair

— por que estão me olhando desse jeito? o su-hyeok que começou — disse o dae-su — querer cagar é pecado, é?

— não é pecado, mas..

— mas o que? você não tá apertado? — eu segurei o riso

— claro que eu to, lógico, mas não é cocó, que nem você — disse o wu-jin

— e você, cheong-san? — o mesmo me olhou com vergonha e virou o rosto

— o meu também não é cocó

ele me olhou fazendo eu rir dele

— não quer ir no banheiro?

— oh, não adianta nada fica perguntando se a gente quer mijar ou fazer cocô — eu respondi soltando uma risada — e todo mundo sabe que você é o maior cagão aqui

— ei! isso é mentira! — ele me respondeu com raiva e logo olhou para baixo com vergonha — eu tive uma ótima ideia! primeiro...vamos revezar pra fazer as necessidades

— onde?

— aqui — ele apontou pra janela, fazendo eu soltar uma risadinha

— acho que ele pirou

— melhor parar

— por que? as meninas esperam lá dentro primeiro e os meninos podem fazer daqui pra fora — ele respondeu fazendo eu me aproximar dele

— tá, mas é o cocô? — perguntou o wu-jin

— sobre o cocô..depois de abaixar as calças se pendura na janela— ele fez uma demonstração — viu? pra fora, como se tivesse cagando na beira de um penhasco

— mano, eu acho que eu prefiro morrer do que cagar pro alto — todo mundo soltou uma risada

— que ideia idiota

— e alguém tem que segurar minha mão pra eu não cair

— como é que você vai se limpar?

— alguém podia me ajudar

— que sem noção...

— que idiota

— a gente vai continuar aguentando, isso se o resgate chegar — disse a jimin fazendo eu me sentar novamente e suspirar

— o resgate vem, mas vai demorar — disse a on-jo — lá fora pode tá igual aqui, nao sei quanto tempo ficaremos aqui, mas meu pai ensinou que o banheiro tem que ficar separado de onde nós estamos

— e onde a gente vai montar um banheiro aqui? — eu me levantei

— na sala de gravação! — digo olhando a on-jo

logo montamos o banheiro e todo mundo usou, quando o óculinhos iam, ele voltou querendo vomitar

— matou alguém lá dentro dae-su? — eu perguntei de braços cruzados rindo ao lado do cheong-san e do susu

— nem tá tão fedido assim

— não tem mais ninguém — eu olhei a nam-ra — não tem luzes acesas nos prédios e lojas, todos fugiram ou estão mortos

— do que você tá falando? — perguntou a on-jo

— to falando que ninguém vem salvar a gente — todo mundo olhou pra ela

— você tá sendo muito pessimista

— não conhecem a minha mãe? ela teria mandado vasculhar essa escola, e não veio até agora — disse a nam-ra fazendo eu acenar com a cabeça

— então qual é a sua ideia?

— não tenho nenhuma ideia, só to falando os fatos

— a gente tá sabendo que ninguém tá vindo, então essa conversa é pra decidir o que fazer

— temos que esperar o resgate, não devemos sair de um lugar seguro pra um perigoso

— e se ninguém vier no final?

— a gente não esperou até o final

— você tá querendo dizer que vamos esperar o final, que não sabemos qual é o final? — eu perguntei — ou vamos esperar até a gente morrer?

— não, é esperar até onde a gente aguentar — ela me olhou — mesmo assim não podemos sair daqui ainda

— isso é uma chance de morte — eu digo baixinho

— talvez seja porque tá escuro, quando amanhecer alguém vai vir com certeza — disse o susu fazendo eu colocar a mão na cara — tem bastante helicóptero por aí — todo mundo ficou em silêncio — vamos esperar até amanhã de manhã

a ji-won estava deitada no meu ombro dormindo tranquilamente, eu abri um sorrisinho para a mesma

— vão vir qualquer hora — disse o dae-su

— até quando vamos esperar?

— até chegarem — disse a on-jo fazendo a ji-won acorda e me olha mas no mesmo instante se levantou e foi para janela — não temos nenhum sinal de que vão vir

— calma, vai ficar tudo bem — eu vejo a ji-won chutando a perna do su-hyeok enquanto ele batia no pé dela, ela soltava várias risadas

— mas mesmo se vierem não vão saber que a gente tá aqui

— vamos sinalizar pro resgate

— como?

— o meu pai que ensinou, tem um sinal internacional pra pedir ajuda — o su-hyeok pegou o pé dela fazendo ela caí com tudo no chão e ela começou a bater nele e deitou no ombro dele

— e como é?

— é vermelho com azul, ficam divididos assim, é meio padrão — ela estava tentando fazer uma demonstração — e parece assim..

— esquece, é melhor fazer um sinal de "SOS" simples e prático, no filmes sempre da certo — disse a ji-won fazendo todo mundo concordar

— a gente não vai aguentar – disse a nam-ra na minha frente — três minutos sem ar, três dias sem água, e três meses sem comida

— como é?

— esse é o limite de sobrevivência susu — disse a ji-won fazendo a nam-ra concorda com a garota que abriu um sorriso

só se passou um dia, temos que tentar de tudo

hoje vamos ter sinais de desidratação e amanhã não vamos nem levantar

— o que quer dizer com isso? você quer que a gente saia, já que a gente vai morrer? quer que a gente não faça nada? — todo mundo ficou em silêncio

— também não sei

— se não sabe, então cala boca

— cala boca você, garota — disse a ji-won olhando para a mesma — ela só tá tentando ajudar, diferente de você — a mesma se calou

— ela quis dizer que seria bom se a gente tivesse alguma ideia do que fazer — disse o su-hyeok — acertei?

— não

— não é?

— quero dizer que a gente não sabe de nada, se a gente soubesse podia traçar um plano, mas..

— o que a gente tem que saber?

— acho que ela..

— você também não sabe o que ela quis dizer — disse a ji-min fazendo a garota se levantar, mas o su-hyeok puxou ela novamente pra sentar

— não precisa disso, ji-won, tá bom

— quer dizer que temos que entender a situação pra tomar uma ação? — eu perguntei para a mesma

— por aí

— então eu concordo com ela — vejo a ji-won me olhando com um sorriso fazendo eu ficar um pouco vermelho — temos que saber pra decidir se vamos ficar aqui ou vamos fugir

— mas numa situação tipo essa, como a gente faz?

— se a gente tiver um celular, dá pra ver na internet — digo olhando eles

— só que ninguém tem

— tem na sala do professores — digo e vejo a ji-won olha para o chão em silêncio

enquanto eu estava saindo, a ji-won me chamou

— ei, san! — eu olhei ela — me deixa ir com você?

— nem pensa, a sala do professores fica duas salas e um andar abaixo, não vou demorar e você nem precisa ir

— me deixa ir ou fica aqui — eu olhei ela em silêncio

— nem pensar nisso, se não der certo eu volto pra cá, não fica preocupada — ela soltou uma risada debochada

— acha que eu to preocupada? se acontecer algo não esquece que eu tentei impedir — eu olhei ela meio triste

— claro..até parece que se preocupa comigo, como eu me preocupo contigo — ela ficou em silêncio e cruzou os braços e logo sai da sala

— por que você fica me seguindo? — eu perguntei olhando o su-hyeok

– você tem outro amigo ? — ele me perguntou fazendo eu abrir um sorriso

— presta atenção, hein

e enquanto andávamos com o máximo de cuidado, eu resolvi perguntar da jiwon

— eai, sabe se a ji-won é afim de alguém? — eu perguntei olhando pro outro lado

— não, ela não é muito de fala sobre isso, só com a nam-ra mesmo ou com a on-jo — ele me respondeu — ainda tá afim dela?

— não, eu perguntei por perguntar, eu to pouco me lixando pra ela — digo com um sorriso

— me diz, eu deveria apresentar alguém pra a minha melhor amiga? ela precisa namorar urgentemente

– ué..por que tá perguntando pra mim? você que é o melhor amigo dela

— quero a sua opinião, tenho um amigo que é doidinho pra ter uma chance com ela — eu olhei ele

— vai, vai! — eu digo pra ele

— vai você — respondeu

e logo continuamos a andar e conseguimos chegar em uma sala, nós andávamos em silêncio e deitados no chão

— que barulho é esse? — o su-hyeok sussurrou para mim fazendo eu acena com a cabeça sem resposta

— não sei, vamos continuar — respondi sussurrando

logo vimos uma garota quebrando os celulares e o su-hyeok me olhou

— e agora?

de repente um celular caiu no chão fazendo eu e o su-hyeok nos olhar, eu engatinhei até o celular quando eu toquei no celular, a garota me viu e gritou

— eu vou te matar! — eu empurrei ela com tudo para o chão, o su-hyeok pegou a mesma e jogou ela no armário fazendo ela ficar em consciente

e veio uma multidão de zumbis e fomos correndo para fora, mas eu percebi que o celular estava quebrado

— merda..

eu corri para pegar outro celular

— vai primeiro, eu já vou — eu gritei e sai correndo da sala

eu logo entrei em uma sala, e eu vejo o gwinam ameaçando o diretor e eu logo comecei a filmar o mesmo

— diretor, o que é isso? — eu perguntei enquanto olhava o mesmo

— tira ele daqui! — exclamou o diretor irritado — tira esse louco de cima de mim!

— cala boca

— Yoon Gwi-nam?

— você é o cheong-san? namoradinho da ji-won? — ele soltou uma risada sincera — não sei o que ela viu em você, aquela puta é uma gostosa — ele disse com um sorriso — agora vaza, tá me atrapalhando ou quer se juntar a mim?

— pronto — eu comecei a gravar o mesmo

— isso mesmo, muito bem!

— agora você tá sendo filmado — digo apontando o celular para o mesmo — se não soltar ele, eu mando isso pra polícia

— ah, seu..eu vou te matar — exclamou o mesmo

— para de fazer, merda, vai! acha que vai ser respeitado por agir assim?

— eu que mando nessa escola agora, você ainda não entendeu?

— que piada...você sempre vai ser um pau-mandado de merda daqueles valentões — ele veio na

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