Com o passar dos dias, o Lobo estava ficando faminto. Ele não podia caçar porque estava na companhia das ovelhas. Ele só comia grama, grama e grama. Um lobo nunca poderia se acostumar com isso... e ele estava cansando.

O Lobo as vezes tinha pensamentos como: " E se eu comer uma ovelha, eu vou ser um pouco mais solitário? " ou " Eu posso me tornar um lobo vazio de novo. " observar as ovelhas se tornou a tarefa mais difícil para o Lobo. Ele só pensava em comer. Comer as ovelhas. " Nhom-Nhom, Chomp-Chomp... " o Lobo só pensava em mastigar. Mas mastigar o que? Era a carne das ovelhas. O Lobo estava enlouquecendo com os instintos.

Ele nunca queria perder a amizade delas. Nunca mais queria ser solitário! Nunca mais sofrer de novo. Mas ele não podia, ele não se aguentou. Matou todas como se fosse matas formigas. Louco. Louco como ele estava. Isso não é normal!

Quando se viu, já estava mastigando todas elas em um bolo de carne. Nenhuma lágrima. Nenhuma tristeza. Nenhum soluço.

— Eu entendi. Entendi o meu significado e o que eu sou. Eu fui feito para trair, eu fui feito para ser desconfiado. E é por isso que nenhum animal confia em mim. Por isso... eu sou um pedaço de carne sem coração. E esse é meu propósito. Mas eu não quero ser solitário não. O que eu faço?

O Lobo pensou por uma solução, e em menos de 30 segundos pensando, ele achou.

— E se eu fazer tudo o que eu fiz com essas ovelhas em outros animais? Eu posso aliviar minha solidão sendo amigo desses animais até que eu me sinta faminto e os devore de novo. Isso vai funcionar, isso é perfeito para mim. Assim, eu nunca serei sozinho de novo, e assim, eu serei completo.

Fim...